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Pois é parece que andam a tentar descobrir a formula matemática da felicidade. No fundo todos andamos à procura do mesmo, mas e se para isso já houvesse uma formula que fosse só segui-la e voilá?
Mo Gawdat, pensador, afirma que a felicidade depende de uma equação matemática. Para isto começou por identificar a definição da felicidade através de todos os momentos que o fizessem feliz, grandes ou pequenos, analisou-os e tentou encontrar o denominador comum entre eles. “Uma coisa em comum entre todos esses momentos, de forma simples, é que somos felizes quando a vida parece ir no nosso sentido”, diz, explicando que a felicidade é igual ou maior (= ou >) do que os momentos da vida menos ( - ) a expectativa de como a vida deveria ser. Ou seja, quanto menos expectativa, melhor."
Ainda identificou 6 ilusões que nos impedem de olhar correctamente para a vida real: pensamento, o eu, o conhecimento, o tempo, o controlo e o medo. Seis pontos que nos cegam: filtragem, presunção, caça, memórias, rótulos, emoções e exagerar. E ainda 5 verdades que devemos aceitar para sermos mais felizes : como o agora, a mudança, o amor, a morte e a crença de que nada acontece ao acaso.
"Todos estes pontos devem ser colocados em conjunto e individualmente nos momentos da vida e nas expectativas que colocamos sobre eles, de forma a conseguir perceber o que realmente faz feliz e tudo aquilo que pode estar a condicionar a felicidade."
Isto é tudo muito bonito, mas a felicidade varia de pessoa para pessoa, consoante o que temos e as nossas experiências e todo um conjunto de outras coisas. Não existe, na minha opinião, uma formula a seguir, existe sim formas de encarar a vida que nos podem por mais perto dessa tão desejada felicidade. Mas depois também temos que estar cientes que a felicidade não é uma coisa que se atinja e pronto já está, está constantemente a ser posta a prova para que nós também sejamos postos à prova.
É um trabalho constante, cansativo mas compensador.